Kjellson reportou algo fascinante. Ele contou a historia de um médico sueco conhecido simplesmente como “Jarl” que na década de 1930 foi convidado por um amigo tibetano a visitar um mosteiro a sudoeste de Lhasa. Durante sua permanência no mosteiro Jarl foi levado a uma outra escarpa perto dali. A cerca de 250 metros acima da face da escarpa, a entrada de uma caverna defrontava com um largo parapeito. Nesse local os monges dedicavam-se a construir um muro de pedra.
Como podemos imaginar, o local não era de fácil acesso. O único meio de chegar à caverna era com o uso de cordas que os monges utilizada para içar as pedras, mas, quase à mesma distância da base da escarpa onde os parapeito se sobrepunha havia um grande seixo com a forma de uma tigela embutida no solo. Atrás do seixo estava um considerável grupo de monges. A atenção de Jarl foi atraída por alguns dos monges que carregavam grandes tambores e longas trombetas.
Enquanto Jarl observava, um monge usou um pedaço de corda em um arco de noventa graus em volta da tigela de pedra. Cerca de dez monges formaram uma fila atrás de cada instrumento e mais cinco monges carregando tambores ficaram no centro do arco. O homem do meio trazia um pequeno tambor pendurado ao pescoço. Os monges a cada lado traziam tambores maiores pendurados em estruturas de madeira, sendo que dois deles era os maiores que Jarl já tinha visto. Ao redor do arco, os tambores alternavam com o as trombetas. Todos os tambores era abertos de um lado e esse lado apontava para a pedra em forma de tigela.
Um trenó puxado por um iaque arrastou um grande bloco de pedra até a pedra-tigela, onde foi colocado dentro da depressão por um grupo de monges. O monge posicionado no centro do arco começou a entoar um cântico e bater no pequeno tambor. A melodia foi acompanhada pelas trombetas, depois pelos tambores maiores, e o ritmo aumentou gradualmente até que o som parecesse continuo.
A melodia continuou por três ou quatro minutos. Então, o bloco no centro da pedra-tigela oscilou. Quando isso aconteceu, os monges lentamente elevaram os instrumentos – tanto os tambores quanto as trombetas. O bloco ergueu-se junto com eles como se alçado pelo som e seguiu uma trajetória formando um arco até a entrada da caverna que ficava muito acima. Quando o bloco atingiu o parapeito, os monges pararam de tocar e a pedra caiu ao chão, pronta para ser usada no muro. Depois, outro bloco foi arrastado até a pedra-tigela.
Kjellson relatou outra evidencia da levitação tibetana através do som em uma experiência de um produtor de filmes australiano que ele chama de “Linauer”. Linauer também visitou um remoto mosteiro tibetano na década de 1930. Lá, ele viu um enorme gongo feito com uma seção central de outro cercado por arcos de ferro e bronze. Ele também viu um instrumento de cordas em forma de tigela (parecido com um alaúde aberto) com dois metros de comprimento e um metro de largura que, como o gongo, foi fundido com o uso de três metais diferentes. O objeto era tão grande que teve de ser colocado sobre uma estrutura de madeira.
O gongo e a “tigela” era usados em conjunto com duas grandes telas dispostas de modo que formassem um triangulo. Quando o gongo era soado, enviava vibrações positivas às cordas da tigela. As telas direcionavam o som para um grande bloco de pedra. Após soar o gongo repetidamente, um monge era capaz de erguer o bloco dom apenas uma das mãos, embora ele parecesse muito pesado. O monge afirmou que “há muito tempo” instrumentos desse tipo foram usados na construção de muralhas defensivas “ao redor de todo Tibete”. Ele acrescentou que instrumentos similares emitiam sons que poderiam estilhaçar pedras e dissolver a matéria
Retirado de: Collins, Gods of Eden